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Na metade do século passado, residia no campo dos bugres, onde se situa hoje, a cidade de Caxias do Sul, uma grande tribo de indígenas Kaingangues e Tupis-guaranis. Com a entrada dos imigrantes alemães, os mesmos retiraram-se à procura de outras paragens pelas plagas do Rio Grande do Sul.
 Inicialmente essa grande tribo acampou-se provisoriamente em Colônia Caseiros, município de Lagoa Vermelha. Não encontrando lá solo adaptável ao seu sistema de vida, a tribo é desmembrada fazendo com que parte dela aportasse a esse local ainda desabitado e que hoje é chamado de Faxinal dos Índios. Dentre as famílias que aqui vieram faziam parte delas os Ferreira Doble, Darfais, Malaquias, Grande, Maia, Peia, da Veiga, Manoel Antonio e Evaristo.
Já no início do século XX, iniciou-se o desbravamento das férteis terras da margem direita do Arroio Carazinho, de propriedade da família Bueno, residentes em Sananduva, onde passavam os tropeiros que iam a busca de alimentos e víveres, no Estado de Santa Catarina. Quando em viagem, acampou-se aqui um desses tropeiros, João Mariano Pimentel, perto do local onde hoje está situada a cidade de Cacique Doble. Em sua companhia vinham duas filhas que foram raptadas por índios. Faustino Ferreira Doble, respeitado na tribo como Cacique Indígena, sabendo do rapto, de imediato organizou uma patrulha indígena para a captura das jovens que, depois de vários dias de intensa busca, foram encontradas nas costas do Rio das Antas, município de Antônio Prado. Dado o ocorrido, já que a busca fora exigente, dando assim este Cacique uma demonstração de coragem, nada mais justo que fazer dele um homem famoso e assim denominar o local de CACIQUE DOBLE.